Brasil ocupa 69º lugar no índice de desenvolvimento da ONU 20h10 - 09/07/2001
NAÇÕES UNIDAS
O relatório da ONU que divulga o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 162 países apontou a Noruega como o melhor lugar para se viver no mundo. O Brasil, que ocupava no ano passado a posição 74, ficou em 69º lugar.
O Canadá, pela primeira vez em seis anos, perdeu o primeiro lugar e neste ano ocupa a terceira posição, poucos pontos atrás da Austrália, que aparece em segundo.
Segundo o relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), que será divulgado oficialmente nesta terça-feira, se você for pobre, viverá mais na Suécia ou no Japão.
O Brasil está à frente de Filipinas e Omã, e atrás da Arábia Saudita, Fiji e Tailândia. Em relação a seus vizinhos, perde para Argentina (34º. lugar), Chile (39º) e Uruguai (37º).
A qualidade de vida é estabelecida segundo uma combinação de renda per capita, assistência médica, expectativa de vida e níveis de educação.
Os números, divulgados desde 1990 pelo Programa de Desenvolvimento da ONU, começaram a ser medidos como parte dos esforços para determinar outros fatores de desenvolvimento que não o propriamente econômico.
O índice chegou a ter tal destaque que a Província canadense de Ontário usou-o em comerciais de TV, afirmando ser o melhor lugar do mundo para se viver. Os autores do relatório disseram que o país desceu duas posições devido a revisões estatísticas.
Entre os países que se encontram no pé da lista estão Estados da África subsaariana, que apresenta grandes problemas sociais e econômicos. Neste ano, dos 36 países com os piores índices, 29 estão no continente.
As projeções de expectativa de vida na África caíram bastante devido ao fato de haver ali 25 milhões de pessoas contaminadas com o vírus da Aids. Em Botsuana, por exemplo, a expectativa de vida caiu de 53 anos em 1975 para 44 anos em 2000.
Os dez primeiros países da lista são:
* 1. Noruega
* 2. Austrália
* 3. Canadá
* 4. Suécia
* 5. Bélgica
* 6. EUA
* 7. Islândia
* 8. Holanda
* 9. Japão
* 10.Finlândia
...
* 69.Brasil
FONTE: http://www1.uol.com.br/inter/reuters/ult27u11662.shl
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